sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Em Penedo com a cachorra.


EM PENEDO COM A CACHORRA

Graças a minha amiga Miriam e seu original blog "No mato sem cachorro" resolvi aventurar no mundo da TI e começar a praticar esta interessante forma de comunicação.

Como podem observar até o título desta postagem inaugural sofreu influência da Miriam. Aliás, feliz daqueles que tem alguém de conteúdo para se espelhar. Eu tenho um bocado, que bom.

Morro de medo com a nova ortografia. Vai ser um eterno drama mas, por outro lado, sempre achei super bacana ler cartas dos mais antigos cheias de grafias com prazo vencido. Uma vez alguém mandou um desses "e-mails" com coisa bonita escrita, acho que era um  com pinturas do Monet como pano de fundo e a cada nova pintura uma nova frase e uma delas exaltava o fato de se valorizar o dito do mais velho. Achei bacana e super válido, principalmente neste mundo onde a educação e os valores estão indo pro buraco.

Enfim, usarei esta ferramenta de forma diversa. Ora como forma de relatar as novidades de Penedo, principalmente coisas relacionadas à natureza ou à Colônia Finlandesa e sua cultura e legado. Ora para soltar o verbo ou, tomara que nunca, soltar a franga.

Por falar em natureza, embora ainda não tenha explicações, se é que um dia vou ter, dois fatos chamaram nossa atenção( aliás, aproveito o momento para apresentar a Vanessa, minha companheira de casa e profissão por bons trinta e poucos anos e motivo de usar de quando em quando a primeira pessoa do plural).

O primeiro fato foi a não aparição, pela primeira vez em 10 anos, das milhares de borboletas nas trilhas da pousada neste inverno/primavera. Porquê? Clima, sazonalidade, poluição ...Tudo é possível, mas esperamos que não se repita. Falarei mais no futuro.

Como tudo tem uma contra partida (tem hífem?, começou... ), este está sendo o ano dos tucanos que resolveram nos visitar com uma freqüência que nunca tínhamos observado. Escuto seus berros arranhados agora, desde o amanhecer e ao longo de todo o dia já há alguns meses. São lindos e fazem o deleite dos nossos hóspedes, geralmente acostumados a outros sons vindos de seus morros repletos de brasileiros de esquecidos pela burguesia tentando se fazer presente, seja por que meio for.
Enfim, só uma pitadinha do nosso dia a dia.

Ah! prá terminar a cachorra do título é a Sandrinha, uma fox  viralatinha criada como neta e que por ter um avô pouco competente que não sabe escrever um livro com suas artes e tudo mais, e assim ficar famoso e rico. Agora não vale mais, seria um jeito de plágio do Marley, não é?

Chega por hoje. Gostei. Não do texto, mas de inaugurar esta página.

2 comentários:

  1. Oi Otavio, vc nao imagina como me sinto feliz por ter lhe inspirado nesta aventura que eh escrever, e nao se preocupe com os erros, ninguem vai nem notar, como por exemplo agora que estou usando um teclado frances cheio de gordura dos jovens backpackers que passam pelo Saint Exupery Hostel. Oui, je estou em Nice, the French Riviera, hehe.

    I loved your blog!!! Keep writing!!! beijos Miriam

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  2. Oi, Otávio. Também nós ficamos muito felizes em saber desse seu novo projeto. Para nós, a pousada tem grande valor emocional: foi o último lugar em que estivemos enquanto éramos um casal sem filhos e o primeiro que visitamos com nossa filhinha Júlia, aos 3 meses. Você bem sabe a figura que ela se tornou e a mocinha de 8 anos e meio que já é! Com certeza, será um prazer compartilhar de suas estórias mesmo aquelas que, felizmente, já tivemos a sorte de ouvir pessoalmente. Beijos e boa sorte na empreitada,
    Silvia e Belmiro Carvalho

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